Próximo do fim da terceira prorrogação do mandato de presidente do PSDB/DF, o deputado federal Izalci Lucas ainda não convocou o pleito para as eleições internas. O mandato do tucano termina no dia 1º de junho, ou seja, dia 2 o PSDB fica novamente sem comando. O dilema é que de acordo com o regimento interno da sigla, as convocações de convenções extraordinárias precisam, obrigatoriamente, respeitar sob pena de nulidade o prazo de 25 dias. Mesmo que Izalci convoque hoje, se obedecer todos os períodos indicados, só conseguiria realizar as eleições dia 22 de junho.
Enquanto Izalci não resolve a pendenga, um grupo de opositores propõe uma saída. Membros da sigla têm reunião marcada para às 9h com a Executiva Nacional do PSDB e o advogado do partido, Carlos Sampaio, para tratar do caso. Prometem ir à Justiça, com a justificativa de que Izalci está ocultando informações do processo aos filiados.
Moradores de Águas Claras despertaram ontem, feriado do Dia do Trabalhador, ao som de “Bolsonaro 2018”. Integrantes do Bloco Movimenta Brasil organizaram uma carreata pela cidade com direito a carro de som, bandeiras do Brasil, boné e música temática das eleições. No microfone, apoiadores do pré-candidato à Presidência da República pelo PSL chamavam os moradores para a inauguração do outdoor do Bolsonaro, às 10h30, na Hélio Prates, em Taguatinga. Faixas pediam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) eleições sem voto auditável.
O clima era de campanha, mas, segundo as regras eleitorais aprovadas pelo Congresso Nacional para 2018, O período permitido para pedir votos vai de 16 de agosto a 6 de outubro (52 dias) para a disputa de primeiro turno. No segundo turno, vai de 8 a 27 de outubro (20 dias).
Mais de três anos de gestão e o governo ainda opta por contratos de execução de serviços continuados com dispensa de licitação. Desta vez será em favor da empresa Dinâmica Administração, Serviços e Obras Ltda., para despesas com serviços de limpeza e conservação predial da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no valor de R$ 6,7 milhões.
Hoje existem 127 pacientes esperando tratamento quimioterápico na rede pública de saúde do DF, sem incluir as solicitações já feitas ao governo. Prestação de contas do terceiro quadrimestre de 2017 da Secretaria de Saúde do DF revela que a pasta gasta em média oito meses para licitar a empresa que ainda irá fornecer os medicamentos de quimioterapia necessários para o tratamento de pessoas com câncer no DF. Uma das justificativas é a burocracia exigida pela Lei nº 8.666/93, que normatiza os processos de licitações iniciados por órgãos públicos. Segundo o secretário, Humberto Fonseca, as regras prejudicam os procedimentos. http://www.jornaldebrasilia.com.br